quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Obrigado por ter me condenado a tanta liberdade

Tem tantas coisas que eu gostaria de poder lhe falar.. Coisas que pra mim agora não fazem diferença. E foi essas poucas palavras que eu guardei aqui em mim, pra poder te falar um dia, foi o que causou a minha queda.
Me derrubaram propositalmente em um poço frio e profundo, o qual não tinha ninguém pra me socorrer. E eu fiquei lá por meses e mais meses, esperando a gota de cada chuva chegar pra encher o poço e eu poder sair. E digo que, com esse tempo que passei lá esperando, aprendi muitas coisas.
Muitas coisas como o que é certo e o que é cabivel. O que é melhor pra mim, e o que seria melhor pra nós, se é que teve algum nós. E com o tempo que passei lá aprendi a criar respostas rápidas pra todas as minhas perguntas. Respostas que antes, eu tinha que sofrer pra aprender.
Com todo o sangue que eu derramei, pra ser quem eu sou, eu digo que apenas uma coisa valeu a pena em tudo. Uma única e fútil coisa, você. Esquecer você foi o que mais me doeu e mais me quebrou. Hoje eu sei muito bem a diferença de viver por alguém e viver por mim. E o mais importante e cabivel, é viver por mim.
Eu me tornei uma pessoa que nunca fui, por sua causa. Aprendi a nunca dizer não, se tiver uma razão ou se valer a pena. Mas uma coisa que aprendi também, é que quase ninguém vale a pena. Aprendi que 95% das pessoas são falsas. E juro, você por um certo momento foi o meu 5%, até que a sua máscara caiu. E hoje, por sua causa, aprendi a ser quem eu sou. Obrigado por ter me deixado e me feito sofrer. Porque quem sofre, aprende bem mais rápido.

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